ELEITORES VENDIDOS
(Defensores de bandidos)
Todo eleitor defensor
de gestor usurpador,
rende-se a um sufoco
e se vende por pouco.
Uma bajulação política
pelega, interesseira,
tão sem noção, fatídica,
chega inteira à beira
da idiotice
ou do tormento
da doidice
sem tratamento.
Quem diz,
"meu prefeito",
"meu governador",
"meu presidente",
além de infeliz,
sem respeito,
é um povo bajulador,
fariseu, deprimente.
Quem tem se curvado
como um crente otário
a quem tem roubado
impunemente o erário,
não tem uma dignidade
de cidadão, é um covarde
povo "papa bosta", sacaneado,
pela gestão que faz alarde,
estorvo e chacota do abestado.
Quem diria que a confraria
que tem idolatria encerraria
antigas e novas amizades
e, também, geraria baixaria,
brigas e provas de fraudes...
Eleitor que já viu entrar e sair,
dos palacetes governistas,
gestor enganador, sabe punir
macetes dos oportunistas.
Eleitorado que tem dignidade
não idolatra politicagem
que tem gerado adversidade
e nem acata sacanagem.
Gera compaixão na cidadania
ver quem se prende ao sufoco
reitera bajulação à patifaria
do poder e se vende por pouco.
Todo eleitor vendido,
defensor de bandido,
tem se consumido,
levando pontapé
e se arrependido,
do alarde que faz,
sempre quando é...
tarde demais,
tarde demais,
tarde demais...
Todo eleitor bajulador
de gestor ursupador,
rende-se a um sufoco
e se vende por pouco.
Paulo Marcelo Braga
(Belém, 27/07/2025)