PARÁBOLA DO FILHO MAL AGRADECIDO (A hora adequada da nora desmascarada)
"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou"
(Eclesiastes 3: 1-2)
Tudo tem sua temporada verídica,
como existe a hora adequada,
do estudo da pura jornada bíblica,
e da triste nora desmascarada.
Assim disse uma nora,
a ruim tolice, outrora:
"Creio ser uma cobra:
Odeio a minha sogra!"
A mulher mandava no marido subserviente,/que a aceitava, sem um questionamento/qualquer, e só dava ouvido ao som repelente/que considerava um bom ensinamento.
O tal marido, sem a menor noção,
deixou de lado a sua mãezinha.
O mal agradecido, fez a pior opção
pelo show afamado da "cobrinha".🐍
Então, só mais tarde entendeu
o filhote ingrato, o "bote", a "picada",
a lição atrás do alarde, e sofreu
o pinote exato da consorte malvada.
Picado e abandonado, sem compaixão,
pela "cobrinha" que tinha defendido,
ele foi, desesperado, solicitar o perdão
da sua bela mãezinha e foi bem recebido.
Moral da poesia: O coração de genitora
tem uma real primazia, tão acolhedora,
capaz de acolher a cria e o louvor da lição/que lhe faz sofrer uma fria dor da desilusão.
Paulo Marcelo Braga
(Salvaterra, 16/05/2025)