Paulo Marcelo Braga
OS NAUFRÁGIOS NO MARAJÓ
(As culpabilidades das autoridades)
No Estado do Pará, as ocorrências de acidentes marítimos, têm comprovado que há negligências recorrentes nos ritmos de quem deveria ser encarregado das assertivas providências decentes e preventivas.
Indo para o fundo, o Estado segue a pista do mandatário de prosa a esmo da hipocrisia imbecil de plano desgovernado e fraco...
Segundo foi noticiado, pelo jornalista Dário Pedrosa, no mesmo dia 04 de abril deste ano abençoado, um barco foi naufragado em Salvaterra e outro lá em Gurupá.
A ausência de adequada fiscalização, reitera, no arquipélago do Marajó, a impotência de cada embarcação e vocifera um prólogo de dar dó...
A ganância empresarial, ao se associar à ânsia governamental de querer lucrar, só faz morrer o pessoal que viajar em embarcações, sem condições de transportar as populações desamparadas, por gestões incapacitadas.
As "autoridades marajoaras", o governador birrento e o Capitão dos Portos do Pará, de modo gestor pirracento, têm culpabilidades pelas fatalidades, de teor deletério, rústico, cujo outro coautor sujo e escroto é o ministério público, tão inoperante, do Pará, como cada almirante que assume a Capitania dos Portos do Pará (CPPA).
Quando a população marajoara tomar ciência que quem está lhe causando aflição não encara, sem tombar, a advertência, estará solucionando a questão de cada embarcação naufragada.
Sendo O MAIOR ARQUIPÉLAGO FLÚVIO-MARÍTIMO DA TERRA, o Marajó só está perdendo a guerra contra a exploração empresarial e a omissão governamental estadual, porque sua inspirada voz carece de união, para chegar à capital federal e derrotar cada algoz, que merece, então, afinal, sofrer penalização judicial...
Paulo Marcelo Braga
(Salvaterra, 05/04/2025)
