PARÁBOLA DA TRABALHADORA AUTÊNTICA
"Ouvistes que foi dito aos antigos(...)Eu, porém, vos digo..." (Mateus 5:21-47)
"Quem tem ouvidos para ouvir, ouça" (Mateus 11:15)
Era uma vez a funcionária...
Ela me disse que trabalhava
e a quimera da tez ordinária
da idiotice sempre a criticava.
Eu perguntei:
Eles estão brigando
porque você está trabalhando
e eles vão vadiando???
Afirmei:
Ô raça vadia da praça sem cidadania...
E recomendei:
Ignore o desmazelo que esse povo diz
e ore pelo interesse do estorvo infeliz...
Ela respondeu:
"Sim. Não vou dar ouvidos.
Farei o que for preciso para
realizar meu trabalho com eficiência"
Assim, então, o tagarelar (dos atrevidos
foras da lei) infrator, sem siso, encara
o patamar do cabeçalho da competência
e com o fingimento em riste,
de um argumento bem triste,
apelida a trabalhadora
em ação de "dinamite".
A atrevida impostora
falação não admite
que alguém trabalhe
bem e nem se encalhe
na trairagem espalhafatosa
de uma vadiagem criminosa.
Moral da história:
Uma ilegal escória
critica quem tem a autenticidade
verídica e nem vem a ser covarde
por invejar alguém que trabalha
para ajudar outrem e nem falha.
Da história da trabalhadora correta
vem a vitória inspiradora e honesta
da imagem autêntica de uma cidadania
sobre a trairagem neurastênica e vadia.
Paulo Marcelo Braga
(Salvaterra, 09/01/2025)