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O CHEIRO DA MULHER SAFADA
Era uma vez um caminhoneiro...
Ele se chamava João, um safadão,
de quimera, sem leis, desordeiro,
que chifrava um montão de peão.
Num mês de setembro, João
contratado para dirigir um veículo
que fez, lembro, uma excursão.
O safado cara, ao agir de modo ridículo,
deu em cima de uma mulher casada
e foi bem acolhido, por ela, na poltrona.
O fariseu, no clima qualquer da chifrada
no "boi" desconhecido marido daquela dona,
fez o que ele tinha que fazer, com a dita cuja,
e a deixou sozinha e desprezada.
A tez da zinha, a se fazer de bendita, era suja
e ficou encardidinha e descarada...
O marido descobriu a traição conjugal
da safada e procurou saber o paradeiro
do bandido que concluiu a relação sexual.
Uma balada levou a morrer o caminhoneiro.
A moral da história traz a comprovação
que a tal escória, incapaz de consideração,
nem quer nada de um traiçoeiro astuto:
Tem, mulher safada, o cheiro de defunto!
Paulo Marcelo Braga
(Belém, 26/12/2024)