Paulo Marcelo Braga
A Terapia da Poesia e da Cantoria
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NO FIM DO MANDATO

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NO FIM DO MANDATO

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"Não tenho pressa, eu tenho é muita paciência, é na esquina da falência que eu te pego pelo pé..."

(Raul Seixas)

 

"Eu vou sobrevivendo sem um arranhão, da caridade de quem me detesta... O tempo não para..."(Cazuza)

 

 

Numa cidade praiana existe

algum alcaide sacana, triste,

além de safado, arrogante,

e tem aliciado comerciante.

Bando de vigaristas lucraram,/nas temporadas de férias.../Quando os turistas chegaram,/vi as presepadas deletérias...

Os comerciantes politiqueiros/me negaram atendimentos e, como arrogantes sorrateiros,/justificaram os fingimentos.

🤑

Acontece que a "justificativa"/tinha algum teor inverídico./Parece que era uma punitiva/picuinha ao meu teor crítico.

Critiquei as sacanagens

do alcaide sem vergonha

e superei umas trairagens

da "amizade" enfadonha.

Quem votou em quem critiquei/ignorou toda minha amizade/e, também, bajulou, eu bem sei,/o show da rinha da falsidade.

Escrotas patotas preferiram/picuinha e lamentaram, afinal./Mas, outras portas se abriram/para a minha entrada triunfal.

Bem, tudo é muito passageiro./O tempo vai em frente, na rota./Nem me iludo com politiqueiro,/do templo decadente e idiota.

Os que preferiram empregos/ temporários e me ignoraram, sucumbiram, como pelegos ordinários,/e só lamentaram.

O político mandato encerra,/benefícios recebidos também,/e todo crítico exato soterra/comícios fingidos de alguém.

 

 

 

 

Paulo Marcelo Braga

(Salvaterra, 04/07/2025)

 

Enviado por AUDIOTECA VIRTUAL POÉTICA E MUSICAL DO MARCELO em 06/07/2025
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