NO FIM DO MANDATO
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"Não tenho pressa, eu tenho é muita paciência, é na esquina da falência que eu te pego pelo pé..."
(Raul Seixas)
"Eu vou sobrevivendo sem um arranhão, da caridade de quem me detesta... O tempo não para..."(Cazuza)
Numa cidade praiana existe
algum alcaide sacana, triste,
além de safado, arrogante,
e tem aliciado comerciante.
Bando de vigaristas lucraram,/nas temporadas de férias.../Quando os turistas chegaram,/vi as presepadas deletérias...
Os comerciantes politiqueiros/me negaram atendimentos e, como arrogantes sorrateiros,/justificaram os fingimentos.
🤑
Acontece que a "justificativa"/tinha algum teor inverídico./Parece que era uma punitiva/picuinha ao meu teor crítico.
Critiquei as sacanagens
do alcaide sem vergonha
e superei umas trairagens
da "amizade" enfadonha.
Quem votou em quem critiquei/ignorou toda minha amizade/e, também, bajulou, eu bem sei,/o show da rinha da falsidade.
Escrotas patotas preferiram/picuinha e lamentaram, afinal./Mas, outras portas se abriram/para a minha entrada triunfal.
Bem, tudo é muito passageiro./O tempo vai em frente, na rota./Nem me iludo com politiqueiro,/do templo decadente e idiota.
Os que preferiram empregos/ temporários e me ignoraram, sucumbiram, como pelegos ordinários,/e só lamentaram.
O político mandato encerra,/benefícios recebidos também,/e todo crítico exato soterra/comícios fingidos de alguém.
Paulo Marcelo Braga
(Salvaterra, 04/07/2025)