OS PRÓLOGOS DAS TERAPIAS POPULARES (Aos psicólogos e psiquiatras exemplares)
Se alguém, em vão, não duvida
de quem tem cognição distorcida,
poderá acreditar no que é dito
no blábláblá que virar bilé grito.
Um sentimento que permanece
no interior de um espírito doentio,
no sofrimento de algum estresse,
é enganador, sofredor, aflito, pueril.
No entanto, distorções no entendimento/de uma criatura adoentada psiquicamente,/em pranto, sem consolações ao sofrimento,/contém amargura considerada deprimente.
Todo profissional de saúde que se negar/a atender, de modo solidário, algum doente/mental, afinal, tem algum rude tagarelar/a responder no poder judiciário brevemente.
Consultas apressadas, feitas por interesseiros,/prejudicam a clientela necessitada de atenção./As injustas jornadas, as tretas pelos dinheiros,/abdicam de alguma bela e adequada vocação.
Os psicólogos e os psiquiatras exemplares,/cientes dos juramentos que fizeram, /mantém os prólogos das terapias populares/presentes nos sentimentos e prosperam...
Com as puras prosperidades, tais profissionais conseguem obter, nas melhores das intenções,/o dom das curas das enfermidades emocionais/e prosseguem a receber as maiores louvações.
Louvados sejam os profissionais de saúde/mental, de triunfais e reais vocações!/E alguns, que errados estejam, na mais rude/e boçal atuação, tenham legais correções.
Paulo Marcelo Braga
(Salvaterra, 17/05/2025)