O INJUSTIÇADO PSM DE BELÉM
“Antiguidade é posto”
(Sabedoria popular)
“Quem quer criar desordem?”
(Titãs)
Num plantão noturno de 23/01/2009, numa sexta-feira agitada, vi a “má ação do coturno” de quem promovia zoeira, por nada.
Uma viatura da ROTAM, conduzida por dois policiais militares (cabos da PM), levou, até o PSM de Belém, uma senhora ferida, vítima de agressão.
Não havia suturista na equipe de plantão. Um cabo foi informado do fato e ”virou o diabo”, proferindo desacato contra quem o informou.
Ao ser sugerido pela técnica de enfermagem a levar a paciente para o PSM do Guamá, passou a gritar um insolente blábláblá, tumultuando o ambiente.
O cabo exigiu que a enfermeira fizesse o “atendimento” e proferiu muita besteira. Como plantonista da clínica médica, não segui a pista da crítica antiética, seguida pelo cabo da ROTAM, e fui argumentar com ele, de maneira devida, no afã de evitar que a equipe de enfermagem fosse agredida verbalmente e de buscar um jeito para que pudesse ser atendida a paciente.
O cabo, inquieto e inconseqüente, chegou a falar em imprensa e a tagarelar de forma intensa. Foi admoestado e maneirou o dialeto insolente. Cheguei a perguntar ao outro cabo, que se portou adequadamente, quem era o mais antigo. Infelizmente (eis o perigo), era o militar que estava mais impaciente...
Depois de pouca demora, o cabo da PM, que deu um “show de gritaria”, foi se acalmando, chegou a me solicitar desculpa e foi embora, deixando a senhora ferida em frente da portaria do PSM de Belém. Ela foi atendida pelo traumatologista e liberada bem.
A falta de suturista e/ou de outro profissional de saúde a ninguém desacata, caso tenha alguma justificativa legal. Porém, a caricata e nociva atitude do policial da ROTAM pareceu a de quem tenta dar uma de “satã” e arrebenta a corda vocal da “goela”, gritando uma infernal balela, dando a entender que nada se pode resolver naquela injustiçada instituição, vitimada pela crítica de quem apela para a descarada generalização inverídica.
Eis o relato real de um fato para o qual os funcionários se recusam a “pagar o pato” dos sectários que abusam de apelar para o desacato.
Além de quitar as contas de alguns alcaides de algumas prefeituras do interlan, agora o PSM de Belém será obrigado a aturar afrontas, boçalidades e descomposturas de um cabo da ROTAM???
Paulo Marcelo Braga
(Belém, 27/01/2009)
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