TRANSFORMAÇÃO MATERIAL
(REFLEXÃO BEM RACIONAL)
“Na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” (Antoine-Laurent de Lavoisier)
Na natureza, não existe finitude material?
Com certeza, persiste a atitude primordial
da transformação de um início bem tosco
de uma finalização do benefício em outro.
Aquilo que parece ser
algum malefício, no presente,
aparece com o poder
de um benefício, futuramente.
Absolutamente tudo o que tem acontecido,
em alguma existência, de qualquer esfera,
realmente, nem sempre bem compreendido,
em essência, dá experiência a quem espera.
Os exemplos das transformações das lagartas
em borboletas e dos grãos de areias em pérolas,
nas ostras, nos tempos de reclamações ingratas,
vem a ser as perfeitas lições, sem feias balelas.
Se a matéria se transforma, em geral,
e se cria e recria, amiúde, em essência,
alguma séria norma informa, afinal,
aquilo que seria infinitude da existência?
Permanece verídico o que a Ciência
estuda e enaltece? Em sendo bem assim, então,
parece que o ciclo de uma existência
muda e se fortalece, nem tendo fim? Sim ou não?
Quem refletir em cada questão exposta acima,
de uma maneira não dogmática, bem imparcial,
sem omitir uma explicação da resposta, anima
alguma verdadeira lição, tão didática e imortal.
Paulo Marcelo Braga
(Belém, 04/08/2024)